O termo “brain rot” ganhou notoriedade nas redes no ano de 2024, justamente por descrever a deterioração do bem-estar intelectual e emocional causado pelo consumo incessante de conteúdos online de baixa qualidade.
Este termo também ficou conhecido por “podridão cerebral” e não se refere a uma doença médica com um Código Internacional de Doenças (CID). Ela é uma expressão coloquial que descreve a sensação de deterioração mental ou intelectual devido ao consumo excessivo de conteúdos online,
Logicamente que este artigo não se trata de uma crítica apenas à tecnologia, mas um apelo para uma vida mais saudável.
A maior preocupação é o consumo desenfreado podendo levar pessoas a um estado mental passivo e reativo.
Mas podemos sem sombra de dúvidas, acessar conteúdos inteligentes que nos levará a conhecimentos em áreas específicas ao qual desejamos compreender.
A medida que nosso engajamento com as redes sociais dispara, os seus efeitos sobre a nossa saúde mental e emocional também aumentam.
Sendo assim, é importante mencionar algumas consequências da “degeneração cerebral”, que vão além da mera distração.
Vejamos os principais impactos:
· Redução do foco que acaba prejudicando a capacidade de concentração;
· Diminuição do pensamento crítico, que por sua vez gera desgastes nas habilidades de pensamentos analíticos, ou seja, o discernimento de informações causados por excesso de uso da tela, seja no celular, que tem sido mais habitual ou no computador;
· Aumento da ansiedade e do estresse. A vida digital sobrecarrega o sistema nervoso;
· Fadiga emocional;
· Isolamento social, neste caso o consumo passivo e pesado de conteúdos negativos online, contribuem de maneira grosseira e eficaz com a solidão.
Algumas dicas que certamente irá ajudar pessoas que estão levando a sua vida no estilo de degeneração cerebral:
· Pratique uma higiene mental frequentemente (consulte um psicanalista para te orientar);
· Defina limites de tempo de uso com as redes sociais, mostre que você quem está no domínio;
· Programe momentos sem o uso da tecnologia (preferencialmente fique bem longe ao acesso de internet);
· Redescubra hobbies, como ler um bom livro;
· Priorize conexões reais e não as virtuais;
· Curta e se lance na natureza. Felizmente, estudos mostram que apenas duas horas por semana no encontro com a natureza, já começamos a perceber o impacto positivo na nossa mente, diminuindo sintomas de depressão, ansiedade e estresse;
· Conecte-se com a espiritualidade, praticando uma religião onde mais você admira.
Pratique também exercícios físicos regularmente para estimular a produção de neurotransmissores, as substâncias que geram bem-estar.
A terapia psicanalítica pode ser uma ferramenta valiosa para entender e lidar com os efeitos do Brain Rot, oferecendo um espaço para reflexão e a busca por um estado mental mais saudável e equilibrado.